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sábado, julho 29, 2006

impróprias palavras


Esse exercício surgiu a partir da leitura de uma diarreia de pensamentos, parece ser uma também, sem deixar de ser um exercício, um exercicio imaginário em forma de diarréia de pensamentos.

"O mundo é tão grande e a vida é tão curta. Pode ser dor aquela angústia de que você poderia ter feito algo mais, as coisas sempre podem ser melhoradas, esteja sempre certa de que aquilo que você fez chegou perto ou foi o máximo do que você poderia ter feito. Isso não é uma disputa, acho que é amor. É difícil interpretar toda o emaranhado de sentimentos que se sente num momento como esse e a certeza de que valeu a pena. Afinal, tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo. "
(http://diarreiadepensamentos.blogger.com.br/)


(fazer o que não deveria ser feito é necessário. não se saberia fazer o que deve ser feito, caso contrario. mas é que ainda não se aprendeu a perdoar sem engolir seco e fechar em milímetros o olhar. dizem: "Os sábios são, por definição, inseguros!" Quem sabe ao certo definir a certeza de uma insegurança quando o que se espera são atitudes bem objetivadas e que dêem resultado paupável? será justo passar a odiar algo tão belo por não conseguir conviver com esse um resquício aparentemente indestrutível e eterno? - uma lembrança que queima e anestesia... esse um alfinete, prendendo os lençois ao canto do quarto que costumava ser o ambiente onde a fusão acontecia e que proporcionava uma sensação inabalável de alheamento, de invunerabilidade, não quer acreditar que há possibilidade de se sentir tranquilo mesmo ciente da certeza de estar inseguro. Ele está tentando se abrir e soltar os lençois, e soltar a lembrança, e tê-la na parte mais especial do armário das belas recordações. está disposto a não ser mais um alfinete, está procurando algo mais agradável em que se transformar, quer ser um objeto aveludado e macio, quer ser um sujeito de carinho, um acompanhante, um amigo, um ...)