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sábado, abril 01, 2006

ChuvemGirassóis

Ás vezes a chuva me faz lembrar... nada está tão preso que não possa escorrer. há um fingimento sucinto e sutíl, quase que imperceptível, na impermeabilidade do passado, e ficar imune a enxorrada de lembranças marrons é um desejo prematuro. Nem um guarda-chuva pode proteger doces pensamentos, dissolver-se é questão de coragem, para quem vive do medo.... Os girassós perderam sentido

3 comentários:

Sam disse...
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Sam disse...

Que loco cara!!!
Que legal venho procurando blogs pra ler que não falem sobre a vida de seus donos como um diário, creio em uma outra forma forma de relatar o que acontece. E gostei muito do teu.
Textos muito bons e precisos e ao mesmo tempo recheados da constante poesia.
Obrigada pela visista em meu humilde blog!!!
Parabéns.
Sucesso a Banda para que nem todos Os girassós percam o sentido!

Anônimo disse...

Coloquei o Caderno de Exercícios Imaginários em meus favoritos, aos poucos vou fazendo leitura dos textos... mas já lhe adianto que estou adorando, não pela angústia presente e sim por tratar de sentimentos simples que tomam conta de nós em algum momento da vida e é aqui tão bem expresso. É uma questão de se identificar, poder dar vida ao texto sendo o próprio personagem... nostálgico.
Os girassóis perderam o sentido... Mas nascerão outros, apenas não deixe que o sol deixe de brilhar!
Um beijo