
- Íris, Marconi, assassinos!
- Íris, Marconi, assassinos!
Milicos malogros melecas
políticos cínicos patetas
advogados putos pagos
jornalistas parasitas manipulados
Judiciários vis salafrários
: Profissionais constitucionais :
Para manter a ordem
Para enganar o povo
Para ludibriar o júri
Para construir os fatos
Para condenar a vida
A balança viciada,
erguida pela cegueira,
incrimina a verdadeira
vontade libertada.
E as bandeiras hasteadas
-cinematografadas cenas-
tornam as atitudes insanas
mantém as bocas caladas.
Na podre república das bananas,
onde a independência morre de fome
e, debaixo das pontes, a dignidade some,
cai do céu o choro divino
entristece o dia, dilui o sangue
que os cães bípedes beberam feito Tang
depois de tirarem do berço os braços fortes
daqueles que inventavam um outro hino
E no boteco da esquina
Tião sorve uma dose e resmunga:
- O único direito do pobre, menina,
é só ser dono da própria tumba.
16 de fevereiro de 2005
6 comentários:
quanto estravaso...qnta indignação...uma colcha de retalhos de cenas...
Acho q já vi isso antes...será q foi no JN, ou no Bom dia Brasil!!!
Me trouxe muitas lembranças, de coisas vividas...sofridas...que continuemos tendo esperança, ao menos...
achei legal a parte "daqueles q inventaram um outro hino" . legal!
agora, acho q vc poderia pensar em talvez mudar a palavra "putos" no verso "advogados putos pagos". utilizar o termo "puta" ou "puto" como xingamento acho q eh reproduzir o preconceito contra profissionais do sexo.
de: ani-mal
pq oeste industrial ainda é uma lembrança que me faz chorar... sonho real.
sonho real?
Assisti aquele documentário da Mídia Independente sobre o Parque Oeste. Gostei muito. Desse blog também, bastante rico.
Muito bom mesmo!!Valeu:-))
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