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segunda-feira, abril 23, 2007

Na estrada V

E tchan tchan tchan. “Nossa” Lis se surpreendeu com o esqueminha de gergilim que tinha lá na entrada do caixa. Essa coisa é mesmo gostasa, e é feita em Alto Paraíso sabiam? Marnin indagou com seu jeito de quem meio sempre tem alguma coisa pra contar sobre qualquer coisa. Seguiram de volta a estrada.

-Ahhh, gente foi aqui que eu encontrei o Renato, no natal – Marnin passara por ali com a família indo para sua cidade natal, Gurupi, passar o natal com a familia, avó prima tia e amig@s de infância.
-Sério, ele disse que foi o maior perrengue pegar carona aqui – Renato havia contado a Bia sobre a viagem do natal e sobre o encontro com Marnin que não pode então dar carona para o companheiro. O carro estava cheio.

Ali onde ficaram, um pouco depois do posto, os carros passavam em velocidade relativamente baixa. Eles passavam, olhavam os quatro, alguns acenavam, outros demonstravam expressões faciais que pareciam denotar “que falta de vergonha na cara”.

-Podia tanto parar alguém sozinho que tivesse indo pra chapada curtir...
-É que tivesse ouvindo uma música bacana no carro.
-É, podia mesmo né.
-Podia.

Ainda pensando na possibilidade, viram um uno mille quatro portas, mei esverdiadin, se aproximando pelo acostamento e parando na frente del@s. Não dá para colocar dentro de uma ou de todas as palavras, o tamanho, a vida, e a energia dos sorrisos e dos gritos de vibração da nossa trupe-mambembe- nova-era nessa hora.

- Cê tá indo pra onde? - pergutou Marnin meio gaguejando de emoção.

Um comentário:

Anônimo disse...

afe, afe, afe, benzur... que vontade de fazer tudo de novo...